segunda-feira, 15 de março de 2010

Aos costumes, disse nada...

Chegava aquele momento de revelar qual seria o principal sentimento que lhe passava na mente. Será que seria bom revelar? Ou será que melhor seria esconder dentro de si para todo o sempre e continuar aquela velha amizade calorosa, companheira e perspicaz? Optou pela segunda opção e continuou a se contemplar somente com a sua presença física distante e inalcançável... Sofreu por optar colocar seu sentimento em segundo plano e deixar que a amizade, que era a unica maneira de estar perto dela, fluir unicamente como o sentimento dominante sem ambições de um dia tê-la em seus braços de uma forma diferente, forma esta que nem de longe ela imaginaria que pudesse passar por sua cabeça. Enfim, mais uma vez encontrou-se com ela e apenas ficou com a ternura do olhar que lhe contagiava toda vez que a encontrava.

I.S.Machado.

Um comentário:

  1. Temos o privilégio de muitas vezes conseguir camuflar o que o coração pulsa por gritar, mas que calamos por muitos motivos que nem sempre sabemos se valem mesmo a pena. Mas isso é propriamente humano, não é mesmo? Estamos sujeitos a esse jogo. Ser sincero consigo mesmo deve ser sempre a melhor saída? São questões de respostas difíceis estas... Seu texto no leva a refletir sobre tais.
    Quanto aos costumes... Eles podem ser mudados e se colocam nossa felicidade em xeque, podem ser esquecidos.
    Abraços.
    Parabéns pelo blog.
    Vida longa a sua Insana Lucidez

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